Itabuna
A cidade
É um centro regional comercial, industrial e de serviços, juntamente com Ilhéus. Itabuna ganhou importância econômica no Brasil, um dos motores que possibilitou isso foi a famosa época do cacau, o chamado fruto dourado que com o seu cultivo e sua compatibilidade com o solo levaram Itabuna ao 2º lugar em termos de produção de cacau, exportando para os EUA e Europa. Depois da queda do Império cacaueiro, Itabuna está se reerguendo para tentar se estabilizar economicamente com a ajuda do comércio (um dos principais da Bahia). Em termos de saúde Itabuna conta com alguns hospitais, como o Hospital de Base que não atende somente a Itabuna, mas também a pessoas de outras cidades como Ilhéus, Itajuípe e região. Seu nome é derivado dos termos em tupi ita (pedra) + una (preta).
História
Origens
Cortado pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1849, em meio à mata que então era desbravada.
O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.
O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais José Firmino Alves, a quem se atribui a fundação da futura cidade de Itabuna.
Em trinta anos o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.
Emancipação
Fundado em 1910, o município de Itabuna tem sua cronologia confundida com a própria origem do seu perímetro urbano, a partir de meados do século XIX, reduzindo-se a importância da centenária Ferradas, que foi a primeira Vila - com o nome de D. Pedro de Alcântara, três décadas antes de Tabocas -, e o primeiro povoamento urbano no território daquele que viria a ser o município de Itabuna.
Importante entreposto comercial da região sul bahiana situada às margens da BR-101. Por décadas, de economia predominantemente agrária focada na produção cacaueira, hoje busca fontes alternativas de produção na diversificação de culturas e incentivos à indústria, em decorrência da grave crise da lavoura cacaueira, causada pela presença da vassoura-de-bruxa. Terra natal do escritor Jorge Amado que a relata em algumas de suas obras, como em Gabriela.


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